A embreagem cumpre a função de acoplamento do motor com o câmbio, garantindo a transferência de torque e uma troca de marcha mais suave. Além de aumentar o tempo de vida da peça, seu bom uso vai proporcionar um arranque sem trepidações, amortecer as vibrações do motor e ainda deixá-lo girando enquanto o carro está parado – evitando que ele morra.
Geralmente, a troca da embreagem é recomendada a cada 40 mil quilômetros – mas pode variar de acordo com o modelo do veículo. Mas se não receber os cuidados adequados pode levar seu carro a uma visita um pouco mais demorada ao mecânico e até mesmo uma troca do kit antes do previsto. Confira agora os cuidados necessários para a embreagem não te deixar na mão no meio da viagem.
Evite engrenar o carro com a embreagem enquanto estiver parado
Pode agilizar na hora da arrancada, mas com o tempo essa prática prejudica a performance da peça. O recomendado é deixar o carro em ponto morto e sem apertar o pedal esquerdo. Em casos de parada em ladeiras, a recomendação é a mesma: ao invés de ficar com o pé no acelerador e embreagem, use o freio de mão. É mais seguro e bem mais econômico.
Não use o pedal da embreagem para descansar o pé
Muitos motoristas costumam deixar o pé descansando no pedal. Com isso, o platô fica afastado do disco, causando o lixamento que pode gerar um superaquecimento do sistema e comprometer outros componentes.
Não arranhe a marcha, pise bem no pedal da embreagem
O engate brusco de marcha pode destruir sua engrenagem por completo, pois a troca pode quebrar os dentes das engrenagens do câmbio, que ficam no óleo de lubrificação. Por ser magnético, o óleo do bujão acaba atraindo essa limalha. Caso seja detectado algum sinal de limalha na troca de óleo, troque-o por completo imediatamente e agende a substituição da peça.
Altas velocidades com marchas baixas não combinam
Essa prática vai sobrecarregar o disco e inutilizar por completo toda a embreagem – independente da quantidade de quilômetros rodados. Faça a condução do veículo de forma correta.
Respeite a troca da peça
Não pense que ao deixar a troca para daqui uns 5, 10 mil quilômetros a mais vai fazer você economizar. Quanto mais tempo de uso, mais desgaste o conjunto de embreagem sofre. Ao atingir os 40 mil quilômetros, geralmente a mola do disco já perdeu de 20% a 30% da sua flexibilidade. Se o tempo de troca ultrapassa o recomendado, a mola pode se deteriorar por completo – obrigando o motorista a trocar todo o conjunto.
Quando a embreagem está com problemas o carro dá alguns sinais que podem ser notados, mesmo tomando alguns cuidados. Pedal duro, perda de força de transmissão, muita trepidação quando o veículo sai do lugar e dificuldade de engate podem indicar que a embreagem precisa ser analisada.
